O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) tem sido uma peça fundamental no cenário econômico brasileiro, atuando como um importante instrumento de proteção aos trabalhadores e fonte de recursos para o setor imobiliário. Contudo, à medida que o tempo avança, surgem novos desafios que reposicionam o fundo de garantia e sua relevância na vida dos brasileiros.

Por exemplo, o FGTS desempenha papel fundamental no financiamento de imóveis para a população. A dívida imobiliária, que pode ser abatida com os recursos acumulados no fundo, costuma ter taxa de juros maior que a taxa de rendimento do fundo. O que faz da utilização dos recursos para essa finalidade uma excelente opção para o trabalhador.

A novidade é que partir de março deve ser aprovado pelo Conselho curador da Caixa Econômica Federal o FGTS futuro, que permitirá aos mutuários do Minha Casa, Minha Vida, utilizarem uma parte dos depósitos futuros do FGTS para financiar a compra de um imóvel. Na prática, as contribuições futuras do empregador poderão ser usadas pelo mutuário para comprovar renda maior e, consequentemente, ter acesso a imóveis mais caros, ou para reduzir o valor da prestação.

Para ser colocada em prática, uma vez aprovado pelo Conselho curador, a medida ainda precisará aguardar a regulamentação e normatização da Caixa. De início, a iniciativa terá caráter experimental, focalizada nas cerca de 60 mil famílias da Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida.