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Mercado prevê Selic menor até o final do ano

- 24/01/2024 11:44

O ano começou com uma velha novidade no Relatório Focus do Banco Central, a perspectiva de uma taxa Selic ainda menor no final de 2024.

O relatório reúne, a cada semana, as diversas projeções sobre a economia realizadas por mais de cem diferentes instituições. Essas projeções são compiladas e publicadas a cada segunda-feira.
As edições mais recentes do relatório mantiveram a mediana dessas projeções em 9% para a Selic no final do ano, queda de 0,25 pontos percentuais na comparação com o início de dezembro.

Diversos fatores sustentam a queda na expectativa dos juros. O mais decisivo é a desinflação. No front internacional, a reorganização das cadeias produtivas, juntamente com um cenário de desaceleração das economias desenvolvidas, faz com que os preços das commodities agrícolas e minerais fiquem mais comportados, contribuindo para o controle da inflação. Por aqui, o mercado de trabalho estabilizado, e os juros elevados facilitam a contenção da demanda e dos preços.

Outro ponto importante é o diferencial de juros. A cada reunião do FOMC - The Federal Open Market Committee, equivalente ao nosso COPOM (Comitê de Política Monetária), fica menos turva a perspectiva de uma redução dos juros americanos ainda no primeiro semestre de 2024.

Os dados do mercado de trabalho reforçam esta posição, com menor nível de contratação e relação de vagas por candidatos a emprego. Menores juros lá fora dão mais espaço para o Banco Central reduzir os juros por aqui, sem necessariamente modificar o diferencial de juros entre as economias.

A política fiscal, sujeita às incertezas do ano eleitoral e da relação entre governo e Congresso, tem como meta o déficit primário zero. A redução do déficit, ainda que a meta venha a ser ajustada, também favorece o controle da inflação.

Finalmente, os juros permanecem em campo restritivo, a inflação esperada para 2024 está em 3,9% e os juros neutros são estimados pelo Banco Central em 4,5%, a soma (8,4%) fica bem abaixo dos atuais 11,75% da Selic.

Enfim, o cenário hoje é de uma continuada diminuição da taxa básica de juros da economia. Em tese, melhor para quem consegue fixar taxas de retorno mais elevadas.


Texto escrito por Lucio SIlva, economista do Grupo Euro17

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