Nos últimos anos, a crise econômica e seus maiores vilões, o desemprego e a inflação, colocaram muitos brasileiros em dificuldades financeiras.
O nível de emprego e a renda caíram enquanto o endividamento aumentou significativamente.
Dados da FECOMERCIO apontam que, em meados de 2021, o percentual de famílias endividadas alcançava 71%, contra 62% no final do ano anterior.
Nesse período muitas famílias reduziram o poder de compra, perderam a possibilidade de criar novas fontes de renda, por meio do emprego formal, e deixaram de fazer parte do mercado de consumo.
Entretanto, o que fazer para administrar as finanças e poder planejar novamente o seu futuro?

Saindo do sufoco

Para sair do sufoco não há fórmulas mágicas, é preciso controle e moderação, mas algumas dicas práticas podem ajudar, e muito!
Primeiro, busque renegociar suas dívidas.
As incertezas do momento também alcançam seus credores e os coloca muito mais dispostos a conversar.
Procure o gerente do banco, da financeira e aproveite as oportunidades como os feirões de renegociação.
Segundo, faça valer a concorrência, procure opções para a portabilidade de dívidas e escolha as melhores condições para você.
Terceiro, evite as modalidades de crédito mais caras, como o cheque especial ou o cartão, que podem passar de 200% ao ano.
Troque essas dívidas por alternativas mais baratas como o crédito consignado ou o crédito pessoal.
Para contas maiores, considere opções como colocar o carro ou o imóvel como garantia de um empréstimo a juros baixos.
A palavra de ordem é “comparar” até chegar ao produto e serviço que mais se enquadra com sua atual condição financeira e suas perspectivas futuras.